Notícias, análises e entretenimento selecionados para os melhores jogadores Todos os reviews são feitos após real teste dos títulos em diferentes plataformas para um conteúdo imparcial e 100% original!
31 de jan. de 2017
30 de jan. de 2017
Série Deus Ex oficialmente colocada em hiato
Decisão partiu da distribuidora Square Enix após péssimas vendas de Mankind Divided
É isso mesmo que você leu. A série Deus Ex acaba de ser declarada "em hiato", ou seja, não veremos mais games da franquia tão cedo. A "Squenix" afirmou não ter atingido, com Mankind Divided, o mesmo sucesso de Human Revolution.
Enquanto isso, a distribuidora anunciou uma parceria multijogos com a Marvel. Jogadores podem esperar um título baseado na franquia Avengers, feito pela produtora Crystal Dinamics, a mesma de Tomb Raider.
29 de jan. de 2017
Astralis vence ELEAGUE Major 2017
Equipe prevaleceu no terceiro e último mapa, Train, por 16 a 14
Em uma série final de partidas emocionante, a equipe Astralis levou o título e o prêmio máximo de 800 mil dólares para casa. Os dinamarqueses enfrentaram uma Virtus.pro determinada e ameaçadora, conseguindo uma vitória apertadíssima no segundo mapa, Overpass, após uma derrota por pequena vantagem no mapa Nuke.
Você acompanha as três finais na íntegra, comentadas em português, a seguir:
26 de jan. de 2017
ELEAGUE Major 2017 terá finais neste fim de semana (Agenda e Link)
8 melhores equipes disputam o prêmio de 1 milhão de dólares
Chegamos ao Top 8 da ELEAGUE Major 2017 de Counter-Strike: Global Offensive. As atividades foram interrompidas hoje e serão retomadas na sexta-feira (26/01/17) para decidir qual equipe ficará mais rica e mais respeitada.
A seguir, confira a agenda das partidas, prepare a pipoca e chame os amigos. Os brasileiros da SK Gaming, time de Fallen, competem no sábado por uma vaga nas semifinais. Eles estão em terceiro lugar até agora.
16:00 Natus Vincere vs. Astralis
18:30 fnatic vs. Gambit
21:00 Virtus.pro vs. North
Sábado, 28 de janeiro
21:00 Virtus.pro vs. North
Sábado, 28 de janeiro
16:00 FaZe vs. SK
Pokémon Sun e Moon: 6 mil jogadores banidos de atividades online
Nintendo promete ainda mais usuários banidos por alterar save datas de maneira irregular
Parece que o mais recente Pokémon (Sun / Moon) para Nintendo 3DS está sendo uma verdadeira festa para os hackers. No game, é possível criar monstrinhos falsos do zero, com as habilidades desejadas. O problema é que jogadores estão usando as feras feitas em casa nos modos online do game, resultando em exatamente 5.954 contas banidas de toda e qualquer atividade online.
Sobre o caso, a Nintendo promete "continuar perseguindo pessoas com save datas ilegais e editadas". Em contrapartida, jogadores afirmam que é muito fácil fazer uma troca online por um Pokémon editado sem ao menos saber do que se trata. Há ainda especialistas afirmando que o sistema de detecção de hackers é falho, causando banimentos por Pokémons completamente originais.
Como dizem online: "Adeus, continha!"
Joe Merrick, proprietário do site de notícias de Pokémon Serebii, aponta para os banimentos injustos, porém, de acordo com o Kotaku US, a maioria dos jogadores banidos admite ter alterado os dados de seus arquivos de jogo.
Se você está jogando, todo cuidado nas trocas online é pouco. Reforce a certeza de não estar recebendo um Pokémon hackeado para não perder sua conta.
24 de jan. de 2017
Resident Evil 7 está aí! Uma reflexão sobre a série por um fã de longa data
Onde foi parar o gênero survival horror?
Resident Evil 1 & 2
Em janeiro de 1998, Resident Evil 2 era lançado para PlayStation. Eu estava prestes a completar 12 anos de idade e este foi o primeiro título que joguei no console da Sony em toda a minha vida. Como não poderia deixar de ser, meus amigos e eu ficamos completamente malucos com a qualidade do game.
O primeiro Resident Evil, que passou batido por mim na versão PC, introduziu ao mundo o gênero Survival Horror. Neste gênero, a munição escassa, os quebra-cabeças e os inimigos que espreitavam nas sombras faziam o jogador suar de ansiedade ao abrir uma porta. Os cenários realistas em fotografias contribuíam para impressionar, ao menos na época. O game cumpria a missão de meter medo em qualquer um.
Após jogar até uma borda do CD derreter sobre o leitor do console (sim, isto aconteceu), era a hora de conhecer Resident Evil 1. Não sabia decidir qual era mais divertido. O game original era definitivamente mais difícil, com menos espaço no inventário e menos saúde para esbanjar.
Resident Evil 3
Até que chega Resident Evil 3 em 1999. Embora preservasse a jogabilidade dos dois primeiros, o título era um pouco diferente. Havia mais munição para gastar, mais inimigos e, em poucas semanas, eu era capaz de fazer speedruns até o final sem salvar o progresso, algo que, até hoje, nunca pude lograr nos dois primeiros RE's. Ou seja, o jogo estava muito mais fácil. Mas tudo bem, o vilão Nemesis ainda conseguia fazer o coração bater mais rápido.
Resident Evil: Code Veronica
Como feliz proprietário de um Dreamcast bem próximo ao lançamento, Code Veronica mudou tudo que eu (achava que) sabia sobre o gênero. Até então, já havia passado por uma onda de outras séries de Survival Horror com maestria. Mas meu amigo, este é um jogo que não perdoa. A dificuldade ultrapassou todos os limites anteriores da franquia para trazer a satisfação máxima ao ver a tela de créditos. E um pouco de stress pós-traumático, também.
Resident Evil 4
O que aconteceu entre 1999 e 2005? O Xbox original foi o que aconteceu, trazendo consigo a febre dos jogos de tiro em primeira e em terceira pessoas. A Capcom aderiu à moda e tornou Resident Evil 4 um game, basicamente, de tiro em terceira pessoa. Os quebra-cabeças ficaram esporádicos e ridiculamente fáceis e o foco era atirar em hordas e mais hordas de inimigos, como em qualquer game desta época. RE4 é um ótimo game deste gênero, mas abandona por completo o falecido Survival Horror para se tornar um "no-brainer", basicamente, um jogo de tiro e nada mais.
Resident Evil 5 & 6
Não há muito para comentar aqui, a não ser que, infelizmente, joguei ambos apenas para conhecê-los, aquela sensação de ser leal a uma franquia me levou até as tragédias absolutas que foram os dois últimos títulos. Lembra de como eram os jogos em 2001? Um inimigo aparece atirando numa janela, você atira e assiste a uma cutscene. Próximo checkpoint. Inimigo, cutscene, checkpoint. Loop eterno e entediante. Uma ofensa aos jogadores antigos, que não estão mais nos planos de marketing da produtora. "Queremos a audiência de Halo / Gears of War" era a resposta para qualquer entrevista a um produtor de games da época.
Resident Evil 7
Me dediquei a assistir muitas horas de streamers e li todos os reviews até então. Ao que parece, a série busca um novo começo, completamente independente dos seus 20 anos de história. Mas um elemento-chave da jogabilidade retorna. O "coração" do gênero Survival Horror está presente, ou seja, é sempre preferível evitar confrontos que gastar um pente de munição. Atirar, só em último caso. É animador, mesmo apesar de haver chefes que exigem centenas de projéteis (dados antes das lutas) para serem vencidos.
Parece que o game aproveita a recente onda de jogos de terror em primeira pessoa, escuros e com inimigos que saltam dos cantos da tela para acelerar seu coração. Será uma volta apropriada ao gênero abandonado pela série desde 1999? O tempo dirá.
23 de jan. de 2017
"Quero deixar um recado para a comunidade", diz o player Sinan Ribeiro (Chypaun)
A experiência de competir offline foi extremamente importante para o jogador, que ainda se considera um amador
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21 de jan. de 2017
Como Barack Obama ajudou a indústria de games
Presidente foi o que mais favoreceu este universo na história norte-americana
Desenvolvedores sob a administração de Obama chegaram a promover uma stream online de uma competição de games dentro da Casa Branca.
O assessor para os assuntos relacionados às políticas de tecnologia da Casa Branca, Erik Martin, comenta sobre o assunto.
"Eu acho que nada disso teria acontecido sem este presidente, porque ele é um enorme geek e deu lugar à ciência em sua administração. Ele colocou pessoas espertas em posições chave com autoridade para tomar decisões, então tópicos como videogames tiveram um lugar à mesa e uma chance de serem usados de maneira impactante".
Quanto à atual gestão de Donald Trump, os especialistas entrevistados duvidam que o presidente dará um espaço parecido para a tecnologia e para os games.
Keoma sobre comunidade, season 2 e planos futuros
"A comunidade tem de entender que personalidade conta", diz o jogador
A season 2 de Street Fighter V está rolando solta e perguntamos a Keoma Pacheco, um dos fenômenos brasileiros dos e-sports, sobre alguns assuntos referentes ao game e à comunidade. Nascido em Porto Alegre (RS), com 27 anos, Keoma usa a personagem Karin, joga no PS4 e está na casa dos 25011 Pontos de Liga.
Confira o bate-papo a seguir:
Kuroi Games: Como você começou a se interessar por games de luta?
Keoma Pacheco: Meu primeiro contato com Fighting Games foi em 1994/1995 pelo que lembro, com Mortal Kombat II. Não foi exatamente uma questão de percepção, mas de vontade de competir desde o começo.
KG: Como se deu a transição entre ser um amador e tornar-se um jogador competitivo no cenário mundial?
KP: Street Fighter IV veio em um bom momento e foi acessível para todos, com certeza foi a porta que se abriu para que eu tivesse a oportunidade de competir. A mudança de patamar foi de certa forma algo bastante cíclico, já que envolve duas situações simples: Jogar para saber qual a minha distância em termos de habilidade para outros jogadores naquele determinado ambiente. Meu desempenho era o que indicava que eu estava pronto para avançar, apesar do tamanho do salto após a BGS (Brasil Game Show) 2015.
KG: Quais as dificuldades enfrentadas por um jogador brasileiro que deseje chegar a este patamar competitivamente?
KP: Provavelmente a maior dificuldade é não pensar em retorno imediato. Minha transição até um nível mais sério e ao ápice que a Capcom Cup 2015 foi demorou seis anos e meio e exigiu muita dedicação, no meu ponto de vista. Acredito que seja mais importante traçar um conjunto de metas pequenas do que almejar algo muito além do seu potencial inicialmente. Apesar disso, Street Fighter é um jogo de natureza competitiva. Na minha opinião, enfrentar alguém no jogo torna você um competidor, de certa forma.
KG: Entre os treinos offline e online, quais você mais utiliza e quais as vantagens de cada modo?
KP: Basicamente uso o online por não ter uma comunidade offline forte por aqui, o que é algo que pretendo mudar em 2017. Acredito que o offline é a base de um bom nível e algumas viagens que fiz como a do Chile no mês passado me ajudaram a comprovar isto.
KG: Na sua opinião, as condições do cenário atual nos jogos de luta permite que jogadores possam se especializar a um nível profissional?
KP: Em termos de nível de habilidade, sim. A comunidade de jogos de luta é extremamente aberta e a informação está disponível em todo lugar, além dos jogadores sérios serem bastante unidos.
KG: Há rivais suficientes no Brasil para poder treinar cada matchup em alto nível? Comente
KP: Ainda não. Apesar de nível de habilidade ser algo subjetivo, ainda não temos muitos jogadores de alto nível competitivo com cada personagem.
KG: Comente sobre a sua opinião sobre as mudanças da Season 2 de Street Fighter V
KP: As mudanças da Season 2 parecem interessantes, como por exemplo as feitas nos V-Reversals que tiram seu potencial ofensivo. Algumas exceções como mudanças feitas no Nash de modo geral, EX Bullhead do Birdie e a remoção de invencibilidade em Reversals tornam o conjunto um pouco questionável e o jogo ainda mais linear. No momento acho difícil apontar exatamente qual direção o time de Battle Design está tentando seguir.
KG: Como se dá a sua rotina diária de treinos?
KP: No momento venho adotando uma rotina baseada em tentativa e erro, simplesmente jogando e procurando onde posso tapar alguns buracos da minha mentalidade de jogo, afiando o lado da intuição durante a partida.
KG: Se pudesse mudar algo no cenário nacional competitivo, o que seria?
KP: A visão que muitos jogadores têm sobre o que faz um bom jogador. Acredito que o próximo passo para a comunidade é entender que o quão bom você é com os botões não é tudo, ou seja, a questão de personalidade diante da própria comunidade.
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20 de jan. de 2017
Resident Evil 7 terá evento de lançamento na livraria Saraiva, em SP
Game será lançado em 24 de janeiro de 2017 para PS4, XOne, PC e PlayStation VR
Quer ser um dos primeiros brasileiros a botar as mãos em Resident Evil 7? Você terá a chance, graças a uma parceria entre a Warner Bros. Games, a Capcom e a livraria Saraiva. Basta comparecer ao Shopping Eldorado, na capital paulista, às 19h, nesta próxima segunda-feira (23/01/17).
Estarão presentes duas comunidades brasileiras voltadas à série, a REVIL e a Resident Evil Database. É claro, o game será vendido a partir das 21h, garantindo um início antecipado para os presentes.
O evento terá rodas de conversa com as duas comunidades citadas e a loja fica aberta até as 22 horas. O endereço é Av. Rebouças, 3970, Pinheiros e a livraria fica no primeiro piso. O telefone para contato é (11) 3030-9750.
É a vez de ouvir um jogador experiente de Street Fighter V
NP_Duim, liga Diamond, está entre os brasileiros mais bem colocados online. Conversamos um pouco sobre como chegar lá
Continuando a série especial sobre a comunidade de luta, é a vez de ouvir um dos jogadores experientes, que fazem o "paredão" online para os novatos, obrigando-os a aprender melhor o jogo. Conheça um pouco a opinião do paulistano Luiz Abujamra, de 31 anos, administrador de redes e servidores. Luiz joga com Rashid e Necalli e está na casa dos 18400 pontos de liga.
Kuroi Games: Comente sobre sua experiência em jogos de luta.
Luiz Abujamra: Sem contar Kung Fu, do NES, comecei com Street Fighter II, no fliperama e no Super Nintendo. Quando ganhei a fita de Street Fighter II Turbo, jogava todo final de semana, tentando terminar o game com apenas um crédito na maior dificuldade. Jogava também contra Pedro, meu irmão mais velho, mas faltava oponentes para jogar mais sério.
Passei a jogar as séries Mortal Kombat e Killer Instinct, onde aprendi a executar combos. Quando passei para The King of Fighters 98 e 2002, a evolução foi mais notável. Aprendi sobre frame traps, shoryukens como anti-aéreo, combos mais complexos, counter hits, etc. Tudo que aplico no Street Fighter V hoje veio daí.
KG: Sendo um jogador experiente, comente sobre as dificuldades iniciais que teve no gênero e como/quando as superou:
LA: No começo, usava as revistas clássicas (Ação Games, Gamepower, Gamers) para saber os movimentos de Street Fighter II. Desde então, percebi que as pessoas pulavam muito, o que me dava vantagem. Quando surgiu o GGPO (emulador online) para jogar TKoF e CPS2, fiquei surpreso com a resposta rápida e sem lag. Treinei até achar que sabia tudo do jogo, mas ainda assim não conseguia vencer os carrascos que jogavam há mais tempo. Comecei, então, a refletir e a assistir meus replays. Percebi que tinha boa ofensiva mas péssima defesa. Comecei a focar neste aspecto até conseguir defender as séries de ataques dos oponentes. Em poucos meses, meu jogo havia melhorado muito. Essa época valeu mais que anos jogando por intuição, apenas.
KG: Quais são, na sua opinião, as principais barreiras a serem derrubadas para entrar para as ligas mais altas?
LA: É preciso pensar muito. Estudar as match-ups e desenvolver um jogo sólido. Em Street Fighter V é essencial saber a frame data, quais golpes ficam positivos ou negativos, saber a hora em que se pode ou não apertar botões para não tomar contra-ataques. O contra-ataque é o pior cenário imaginável em Street Fighter V, pois abre para combos com muito dano.
É também necessário aprender a prever jogadores previsíveis, bem como fazer o máximo para não se tornar previsível.
KG: É possível, no cenário nacional, profissionalizar-se e atingir os níveis mais altos online?
LA: Não considero o ranking online como parâmetro de nível mundial. Assisto muitas partidas internacionais e afirmo com convicção que o nível deles é muito parecido com o nosso. O que nos falta (no Brasil) são pessoas que joguem com personagens variados, a meu ver, o principal problema do nosso cenário. Quando atingimos ligas mais altas, enfrentamos de 10 a 15 vezes o mesmo oponente, isso é terrível para o conhecimento sobre as match ups.
Vemos Keoma e Brolynho incentivando a cena e promovendo campeonatos, o que é ótimo a longo prazo. Mas, por enquanto, estamos em larga desvantagem em relação a Estados Unidos, Europa e Ásia.
KG: Entre as experiências offline e online, quais as diferenças e como cada modo pode ajudar um jogador a progredir?
LA: O modo online é ótimo para conhecer as match-ups, embora não em alto nível. No modo offline, é possível conversar, debater o que foi feito errado, corrigir e ser corrigido. Acho que as pessoas jogam mais descontraídas, sem a pressão de vencer como no modo rankeado.
KG: Na sua opinião, é possível transferir a experiência de jogos de luta anteriores para os jogos mais recentes?
LA: Sem sombra de dúvida. O reflexo, a execução, a famosa "malícia", noção de footsies... Praticamente tudo isso é passado de um jogo para o outro. Até games como Super Smash Bros. valem como referência em setups e mixups que podem ser aplicados em outros jogos 2D.
Assista a seguir a uma partida FT10 (First to 10) entre NP_Duim e Didimokof, dois brasileiros que superaram as dificuldades para atingirem o topo dos rankings online, para ter uma noção de todos os elementos de jogo descritos pelo jogador:
19 de jan. de 2017
Continuação do tema: Dificuldades dos iniciantes em games de luta (entrevista: Ádane Sousa)
Na foto, o gamer Ádane Sousa, que nos explica como é ser recém-chegado a Street Fighter V
Em nosso último post, exibimos a alarmante estatística da liga online de Street Fighter V, onde menos de 14% dos jogadores, no mundo, chegam sequer a atingir a liga Silver, a segunda divisão do ranking do game.
Ádane Sousa, técnico de informática de 25 anos de idade, mora em Paraipaba, no Ceará. Ele joga no PlayStation 4 e está na casa dos 2.500 Pontos de Liga, ou seja, no limite entre as ligas Silver e Super Silver. Seu personagem favorito é Ken.
Ele nos conta um pouco sobre a sua experiência, a seguir.
Kuroi Games: Há quanto tempo começou a jogar o gênero luta?
Ádane Sousa: Quando era mais novo, jogava muito Ultimate Mortal Kombat 3, que fazia sucesso aqui na cidade. Mas não treinava sério, jogava apenas na base da intuição. Com o passar do tempo, deixei de me dedicar ao gênero, até que surgiu Street Fighter V no PS4. O game não tem macetes para vencer, é mais equilibrado e justo, exigindo treino e dedicação reais.
KG: Quantas partidas joga, em média, por dia?
AS: Foco em duas a três horas diárias entre o modo treino e as partidas rankeadas.
KG: Sente que terá de treinar quanto tempo para subir para a liga acima?
AS: Isso é relativo. Hoje estou na liga Silver e sinto que consigo jogar bem contra todos desta liga. Não venço todas, mas posso dar trabalho e surpreender. Por incrível que pareça, noto uma diferença muito grande (de habilidade) entre jogadores Gold e Ultra Silver, por exemplo. O jogo recompensa pelo treino, acredito que se eu me esforçar em melhorar minhas estratégias e eliminar meus maus vícios poderei chegar lá.
KG: Que dificuldades um iniciante encontra no jogo?
AS: Comecei há menos de um ano, sem saber nada. Se prestar atenção, você pode enxergar muitas coisas, como jogadores que pulam muito. Este é um dos primeiros erros a serem corrigidos, na minha opinião. Para quem já jogou outros games de luta, é fácil passar por cima desse tipo de erro. Percebo que, mesmo na minha liga, jogo contra jogadores mais experientes que eu, isso os ajuda e dá certa vantagem.
No começo é normal pensar em desistir, porque parece muito difícil. Para mim, o que funciona nessas horas é partir para outro game, passar uns dois dias sem jogar SFV, conversar com jogadores mais experientes, como meu mestre Jean12Hit, que sempre me dá dicas para melhorar e, também, assistir a jogadores profissionais.
AS: Jogo desde pequeno, desde Mario e Sonic a The Witcher e Final Fantasy. É importante não abusar do SFV em momentos de raiva (risos). Ultimamente terminei The Last Guardian e Final Fantasy XV, meus favoritos são The Last of Us e The Witcher 3.
KG: Tem vontade de se dedicar mais a jogos de luta?
AS: Se eu tivesse tempo, certamente. Mas as responsabilidades não deixam muita sobra para isso.
KG: Sente que está melhorando seu nível com o atual treinamento?
AS: Sim, a cada luta vem mais experiência, mais situações de jogo. Mas não se pode interromper esse treino, senão você fica pra trás. É preciso determinação.
Sou um iniciante ainda e, para quem está lendo e começando agora, é preciso saber que sempre haverá alguém melhor que você, portanto o importante é pensar em se divertir e treinar bastante para se superar cada vez mais.
E você, leitor, o que acha? É possível superar a frustração nos modos online dos games de luta e insistir até melhorar? Ou esta é uma estrada para poucos que possuem o tempo e a paciência para se tornarem extremamente habilidosos? Deixe-nos saber nos comentários abaixo e em nossa fanpage no Facebook.
18 de jan. de 2017
Mais de 86% dos jogadores de Street Fighter V não atingem a liga Silver
Especialistas relacionam número à baixa insistência de jogadores inexperientes
Parece que nos jogos de luta o que manda é a experiência. O gênero, que fez bastante sucesso também na América Latina, deixou uma legião de experts, testados e aprovados durante gerações de suas séries favoritas, como The King of Fighters, Tekken, Marvel vs Capcom, a lista continua.
Assim sendo, iniciantes que desejem trocar seus primeiros tapas online têm uma dura concorrência pela frente. Isso parece desanimar os neófitos, conforme números recentes que comprovam que 45% dos players jamais ultrapassam a liga online Rookie (a inicial). Se você está na liga Silver, pode se congratular, pois acaba de entrar para os 13,8% melhores do mundo online.
O gráfico a seguir mostra o tamanho da barreira que um aventureiro no gênero terá de enfrentar. A "massa" mas alta significa maior quantidade de componentes de cada liga:
Se há algum conselho que um novato pode tomar, é não desistir. Especialistas afirmam que a razão de tal distribuição desigual reside no fato de os novatos jogarem poucas partidas, em média, cerca de dez, por sessão de jogo.
Comunidade de luta, está na hora de não pensar em vitórias ou derrotas e jogar!
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