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4 de fev. de 2018

Preços de todos os consoles poderão subir drasticamente

Extinção de mídias físicas poderia causar este aumento, aponta especialista

De acordo com a Electronic Arts, as mídias físicas para games estarão extintas em 12 anos, quando atingiremos uma taxa de 100% de compras de títulos via mídias virtuais. Se a previsão se concretizar, isto poderá levar a um aumento enorme nos preços dos consoles.

Isto aconteceria porque os consoles teriam de vir com uma capacidade de armazenamento dramaticamente maior, para dar espaço às bibliotecas dos jogadores. Ainda, a maior demanda por mídias digitais acabaria por também fazer os preços escalarem.

"O jogador poderá achar mais conveniente comprar sem sair de casa"

Blake Jorgensen, chefe financeiro da Electronic Arts, disse que, com a atual queda de 5% ao ano em vendas de mídias físicas, no ano de 2030 não haverá mais nenhuma forma de comércio das mesmas. "Não é possível enxergar um limite (para o aumento de vendas virtuais) porque sabemos que mais e mais jogadores estão percebendo que comprar online é mais conveniente, fácil e engajador. Muitos jogadores já estão comprando conteúdo extra e portanto já têm compras digitais como parte de seu modo geral de jogar".

"Também acreditamos que o consumidor irá finalmente guinar rumo à conveniência, pode ser que ainda haja uma loja na esquina, ou pode ser que não haja, tornando mais fácil comprar digitalmente. Mas você nos verá continuar a fazer coisas para encorajar as pessoas a comprar digitalmente e nós achamos que esta é uma parte chave dos negócios do futuro".

Um dos problemas que ainda faz as vendas físicas resistirem, no entanto, é o tamanho monumental dos downloads de títulos mais recentes. A maioria dos títulos de Xbox One e PlayStation 4 têm entre 30 e 40GB, o que pode desanimar muitos jogadores que ainda possuam conexões de internet menos potentes.

Vale ressaltar que a indústria de videogames cresceu 26% em setembro de 2017 em relação a setembro de 2016, acompanhada de um declínio, no mesmo período, de 5.4% na indústria musical e de 4.8% na indústria de vídeo.

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