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7 de nov. de 2017

Primeiras impressões: Need for Speed Payback

Plataformas: PS4, PC, XBOX ONE


Quem leu os reviews de primeiro dia na internet sabe que a crítica não recebeu bem a nova instalação da franquia Need for Speed. Muito apreciada no Brasil, a série de corridas ilegais fez história com sua sensação de velocidade e com a ação puramente arcade, exigindo reflexos rápidos e proporcionando emoções legítimas.

Sendo assim, detesto entrar para o clube dos críticos ao afirmar o óbvio. As sequências cinematográficas realmente atrapalham um pouco a experiência.

Cutscenes caprichadas, mas muito constantes, atrapalham ritmo do jogo

Quanto à qualidade da produção, não há o que questionar. As cutscenes estão em par com o cinema, a fotografia é incrível e os diálogos são muito bem interpretados. A jogabilidade também está ali, no melhor estilo da série, com respostas imediatas do controle e há uma enorme sensação de velocidade.

Os modelos dos veículos são realistas e satisfatórios, bem como música e efeitos sonoros, que tiveram cuidado especial desta vez. Então, do que reclamar?

Bem, em primeiro lugar, o sistema open world pode parecer interessante à primeira vista, mas na prática, acaba por tornar entediantes e repetitivas tarefas simples. O jogador precisa cumprir missões específicas em certos locais do mapa para liberar upgrades, elemento básico de games sandbox, porém um pouco mal explorado em NFSP, tornando-se mais uma tarefa do que uma autêntica experiência arcade.

Voltando ao aspecto cinematográfico, a impressão inevitável é a de que o orçamento da produção audiovisual acabou por dominar aspectos da jogabilidade. Como? A fuga da polícia, por exemplo, não pode ser feita livremente, é preciso seguir um caminho linear entre checkpoints. Imperdoável para um game sandbox.

Modelos estão mais realistas que nunca

Durante as corridas de missões, o problema vai adiante. O jogador deve percorrer atalhos ou realizar manobras pré-estabelecidos pelo game, apenas para assistir a intermináveis cutscenes no meio de uma corrida. Novamente, a experiência arcade característica da série fica altamente comprometida.

No geral, Need for Speed Payback é um produto bem acabado, com bom fator diversão, gráficos, som e controles. Apenas peca por exagerar nas cutscenes e pela fraca exploração do recurso sandbox, ou seja, fãs de uma ação mais direta devem procurar por títulos mais diretos em sua jogabilidade.

4 de nov. de 2017

Finais latino-americanas de Street Fighter V aconteceram neste sábado em São Paulo [+GALERIA EXCLUSIVA]

Última chance de qualificação para a Capcom Cup, nos Estados Unidos, foi para Didimokof, favorito da torcida


O dia 4 de novembro de 2017 acaba de entrar para a história dos fighting games. Após o dia ser iniciado com o torneio de Marvel vs. Capcom Infinite, a tarde guardava fortes emoções para o público.

Nesta etapa final do torneio local, estava em jogo uma última vaga latino-americana a ser preenchida na Capcom Cup, nos Estados Unidos, a convite da Capcom USA. Com um player brasileiro ausente por estar classificado de antemão, Brolynho, a variedade de nacionalidades reunida no bairro da Vila Olímpia, em São Paulo, era motivo de agrado por parte da comunidade em geral. No entanto, a torcida quase totalmente nacional estava ao lado dos players conterrâneos o tempo todo.


Isto não impediu uma brilhante atuação da parte de nossos vizinhos. O chileno Moise, que conquistou um honroso terceiro lugar em MVCI, voltou afirmando não ser um player de Street Fighter, apenas para trair as próprias palavras e ser colocado em quinto lugar da região. Carismático, levou o carinho da torcida na viagem de volta.

Mesmo com outros dois brasileiros na disputa, HKDash (7º colocado) e Stunner (4º colocado), o público presente vibrava com fervor inigualável a cada round ganho por Didimokof, o grande campeão. Sem ser jogado para a losers' bracket nenhuma vez, o Dhalsim de Didi mostrou experiência suficiente para superar dificílimos desafios e prevalecer em séries disputadíssimas.

Emocionado durante a premiação, Didimokof agradeceu à equipe AAG, da qual participa, contando não ter tempo suficiente para treinar o quanto deseja devido a compromissos profissionais.

O brasileiro Didimokof (Dhalsim) se concentra antes da grande final

A colocação do torneio ficou desta maneira:


1. AAG|DidimoKOF (Dhalsim)2. GAM|Caba (Guile)3. DoomSnake507 (Vega)4. SL|Stunner (Cammy)5. F2G|Moise (Laura)5. AAG|PR3DA (Urien)7. Mono (F.A.N.G)7. Furia|HKDASH (M. Bison)

Clicando neste link, você confere as partidas que desejar, uma a uma, através da excelente transmissão realizada pela Capcom Brasil e pelo IGN Brasil. 



Marvel vs. Capcom Infinite: Conheça a Reality Stone

Pedra muda a realidade de um jeito... Cruel!
Por essa, ninguém esperava! A função da nova pedra de Marvel vs. Capcom Infinite, chamada Reality Stone, arrancou gargalhadas do público durante sua revelação em primeira mão, durante o Versus Fighting Cup by IGN.

Os resultados do uso desta pedra são, realmente, engraçados. Ao ser atingido, seu oponente tem três botões em seu controle trocados, ou seja, a bagunça será grande até que ele descubra do zero quais são os seus novos comandos!

Apelação demais? Um recurso divertido ou confuso? Deixe-nos saber nos comentários abaixo.

Umbrella Linj vence Brian Kasugano e garante ida aos Estados Unidos

Final acirrada terminou por 3x2

Em uma série de partidas eletrizante, os dois brasileiros disputaram a vaga no Capcom Cup, nos Estados Unidos, em Marvel vs. Capcom Infinite. Brian acabava de vir da final da losers' bracket, derrotando o chileno Moise, que confessou estar feliz com o terceiro lugar nesta etapa qualificatória, pelo Versus Fighting Cup by IGN. 

Após resetar a primeira ft3 da série, os jogadores mantiveram-se em um nível incrivelmente equilibrado, com a maioria dos combates indo para os últimos momentos, sem um vencedor muito provável para nenhuma das disputas. 

Também foi assim na derradeira partida, que consagrou Linj como o vencedor. Após a partida, o jogador comentou sobre uma possível reação do público classificando seu personagem principal, Dante, como sendo forte demais. Mas, mesmo assim, é preciso fazer o que for possível para vencer. 

Seguimos adiante com a última chance de qualificação para a Capcom Cup no game Street Fighter V, onde os favoritos são os brasileiros HKDash e Didimokof. O chileno Moise se prepara para jogar também em Street Fighter V, o título de sua preferência entre ambos. As partidas eliminatórias começam às 16 horas (horário de Brasília).